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Posts do blog (192)

  • Desmistificando a Astrologia

    A Astrologia não teve uma origem única. E não há somente um tipo de Astrologia. Mas, se a gente considerar as civilizações antigas, não é difícil entender porque a Astrologia desempenhou um papel tão significativo para a humanidade. Sem eletricidade, rádio, televisão ou internet, era para a vastidão de um céu luminoso que o humano prestava atenção. Ele encontrava nos astros as respostas para a própria existência.   A Astronomia, por exemplo, se originou da Astrologia. A Matemática, a Medicina e a Meteorologia também beberam dessa mesma fonte. Para calcular os corpos celestes, muito se avançou na Matemática. Civilizações antigas acreditavam que os astros podiam ser um guia para tratamentos e diagnósticos. E, quando não existiam as ciências atmosféricas, era na Astrologia que se “lia” o tempo.   A partir do século XVI, com a “Santa” Inquisição, Portugal perseguiu os astrólogos. Eles eram acusados de ter livros, obras e práticas consideradas heréticas. Um caso emblemático foi do cristão-novo Manuel Rodrigues. Ele foi acusado pelo Tribunal do Santo Ofício da Inquisição pela prática da Astrologia Judiciária, hoje considerada obsoleta.   Mas a Astrologia é ciência? No meu ponto de vista, não. Nem também é pseudociência, porque para ser pseudociência ela teria que querer ser ciência. E não é o caso. Qualquer bom estudante de Astrologia sabe que ela possui uma natureza empírica, sendo demonstrada na prática. Acredito que alimentar polêmicas sobre isso é perda de tempo. Quem quiser polemizar sobre o tema, fique à vontade. Mas eu fico de fora.   Mas, só para terminar o raciocínio, como artista, digo que a Ciência também não consegue explicar a Arte. E está tudo certo. De forma objetiva, nem a Arte nem a Astrologia nem as Ciências são capazes, sozinhas, de satisfazer o homem. Não é por isso que uma obra de Arte não é criada. E não é por isso que a ciência não seja importante. Só não acredito em verdades absolutas nem científicas nem não científicas. Como disse Hamlet: “há muitas coisas entre o céu e a Terra…”.   Dito isso, a Astrologia tem suas próprias regras (método). E, se não as seguimos, não é Astrologia o que estamos fazendo. E tudo bem criar outras ferramentas de autoconhecimento. Mas é sempre bom ser claro e dar “nome aos bois”, para não oferecer “gato por lebre”. Claro que cada um tem direito à sua própria interpretação, mas dentro dos limites do saber astrológico. No meu caso, sigo a Astrologia Ocidental (ou Trópica).   Isso não quer dizer que a Astrologia não comporta mudança de paradigmas. Nenhum conhecimento humano possui uniformidade. Ao contrário, se ela estuda movimentos, mesmo que simbólicos, não poderia ser “estática”. Também, nenhum saber é imparcial e neutro. No sentido de que, quem propaga o saber é humano, sujeito às próprias crenças, cultura, nível socioeconômico etc. Ou seja, um humano com contradições. E que bom que é assim!   O que eu quero dizer é que, como qualquer saber tradicional, a Astrologia tem a sua própria “gnose”. Uma poderosa correlação de símbolos que a fazem uma linguagem universal. Claro, ela tem seus limites. Por exemplo, ela não faz leitura de caráter. O Mapa não diz se alguém é bom ou mal, ditador ou democrático, misógino ou feminista… e por aí vai.   Se alguém quiser que eu prove como a Astrologia funciona, eu digo que eu não tenho como provar. Simples assim. Mas isso não a faz um mero sistema de “adivinhação”. Mesmo que alguns a escolham como um meio de predição. Ela é um “filosofar” sobre si mesmo. No melhor sentido etimológico do grego philosophia :  “amor à sabedoria”.   Trocando em miúdos: a Astrologia não se propõe a dar certezas ou selar destinos. É sobre esclarecer, por meio de uma simbologia própria, potenciais. A escolha pela nossa vida é somente nossa. Eu amo saber sobre o meu humano. E eu posso fazer isso de muitas formas. A Astrologia é uma delas. Ela pode ser uma valiosa ferramenta de reflexão e autoconhecimento. (Por LH) Veja mais sobre Astrologia em Mapa Natal

  • Uma História Inspiradora

    Maria Suzana Bahé e Silva (1908-1991) foi uma mulher à frente de seu tempo, cuja vida e ações desafiaram as normas sociais e culturais de sua época. Nascida em Limoeiro de Anadia, Alagoas, e criada em Feira Grande, ela cresceu em uma família que lhe proporcionou certa independência econômica e social, o que foi crucial para suas escolhas futuras. Desde jovem, Maria Suzana demonstrou um espírito questionador e libertário. Ela desafiou convenções ao sair desacompanhada após o pôr do sol, um comportamento considerado inaceitável, na cidade, para as mulheres da época. Além disso, sua paixão pela leitura a levou a organizar um grupo de leitura, onde compartilhava "causos", contos e poesias com outras mulheres que não tiveram acesso à alfabetização. Essa iniciativa não apenas promoveu a cultura, mas também ajudou a despertar o empoderamento feminino em uma sociedade predominantemente patriarcal. Seu casamento com Sebastião Vieira da Silva, um renomado ourives da região, resultou em 11 filhos. No entanto, mesmo com uma vida familiar aparentemente estável, Maria Suzana não se conformou com as limitações impostas às mulheres. Em 1960, ela tomou a corajosa decisão de pedir o desquite, um ato raro e controverso na época, especialmente em uma cidade pequena como Feira Grande. Esse passo foi ainda mais significativo considerando que, mesmo nas grandes cidades brasileiras, mulheres que se divorciavam ou se desquitavam enfrentavam estigma e exclusão social. A resistência de seu marido, que chegou a pedir a intervenção do Frei Damião, um influente religioso, não a fez recuar. Sua resposta ao sacerdote foi emblemática: ela afirmou que o desquite não a tornaria menos católica, destacando a separação entre casamento e religião. Essa postura reflete não apenas sua firmeza de caráter, mas também uma visão progressista sobre a autonomia das mulheres em relação à vida conjugal e à fé. Após o desquite, Maria Suzana continuou a viver de forma independente, viajando pelo Brasil e mantendo sua paixão pela leitura e pela cultura. Sua morte, em 8 de março de 1991, coincidiu com o Dia Internacional da Mulher, uma data simbólica que reforça seu legado como uma pioneira na luta pela liberdade e igualdade feminina. Maria Suzana Bahé e Silva pode não ter se considerado uma feminista, mas suas ações abriram caminhos para as gerações seguintes de mulheres, mostrando que era possível desafiar as normas e viver de acordo com suas próprias escolhas. Sua história é um testemunho inspirador de coragem, independência e resistência em uma época em que tais atitudes eram raras e difíceis de serem aceitas. (Por LH)

  • O Círculo (Vicioso!) da Vida

    As pessoas nascem, desenvolvem laços consanguíneos. Crescem, adquirindo hábitos e crenças dos seus ascendentes, passando estes hábitos e crenças para seus descendentes. Envelhecem, morrem... E, na primeira oportunidade, voltam novamente, sendo geradas por um de seus descendentes com os quais desenvolvem laços consanguíneos, partilhando e perpetuando seus hábitos e crenças... Complicado?! É o círculo (vicioso) da vida. (Aline Bitencourt) #carma #ciclodavida #ciclovicioso #crenças #família #laçosconsanguíneos #velhoshábitos

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