Hoje, enquanto enxugava a louça do almoço na cozinha, Henrique me veio com a pergunta: “E se lhe restasse somente este dia?” - como aquela música do Paulinho Moska.
Aí, depois de pensar um pouquinho, fui fazendo minhas suposições: “Assaltaria um banco e compraria uma passagem para um hotel de luxo nas Bahamas” - eu disse.
Mas Henrique retrucou: “Mas não daria tempo para você chegar às Bahamas, pois você só teria este dia!”.
E, logo, eu: “Bem, então eu iria para um SPA paradisíaco em Maragogi (Alagoas)”.
Foi quando Henrique sugeriu: “E por que você apenas não deitaria e respiraria, já que seria mesmo seu último dia?”.
E concluímos: como temos crenças que nos impedem de viver como se fosse o último dia! E complicamos tanto as coisas por causa disso.
Interessante foi que, exatamente hoje, eu acordei e, antes de levantar, respirei a pergunta que havia me dado conta na noite anterior: “E se você soubesse que tudo funcionaria bem, quão diferente você estaria?”.
Ao levantar, ao longo do dia, fiz algumas atividades sem o peso das reclamações dos aspectos que constantemente gostam de se expressar através de Mim. Senti que estava mais leve e com bom humor.
Mas, com a pergunta despretensiosa de Henrique, pude perceber como tudo pode ser sutilmente complicado quando me deixo acreditar nas crenças de aspectos que já estão ultrapassadas para Mim. E o “Agora” tão escolhido pode se esvair rapidamente...
Respiro...
(Aline Bitencourt)
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