Sinto que a minha história está se despedindo de mim. Algumas vezes, me vez a sensação de tristeza, como se eu estivesse dando adeus a um querido amigo que está indo embora. Agradeço por tudo, e libero o que eu já fui. Vou para a próxima etapa da minha existência, mas não no sentido de avançar ou evoluir. Mas de viver, criar, experimentar novos sabores da Vida. Enquanto a minha velha história se vai, eu vejo um filme das minhas experiências. E percebo como eu era e como eu estou me tornando agora: - Eu costumava dizer que eu sentia alguma coisa “mais e mais”. Agora, sinto que esse “mais e mais” era a crença de precisar chegar a um determinado nível, como se eu ainda não estivesse pronta ou precisasse passar por etapas ou processos para expressar plenamente minhas criações, impondo, dessa forma, uma condição para curtir a vida. - Há alguns meses, eu me preocupava em trabalhar principalmente para garantir o pagamento das minhas contas. Agora, compreendo que criei uma realidade muito limitada para mim ao acreditar que precisava me esforçar para sobreviver. - Até pouco tempo, eu era “escrava" da Nova Energia, pois seguia instruções e pedia permissão sobre como deveria ou não deveria criar. Agora, sou livre para criar da maneira que eu quiser e sinto que minha criatividade fluiu mais facilmente e minhas criações se expandiram. - Não faz muito tempo que tinha medo de parecer polêmica ou de demonstrar que não dava a mínima para algumas pessoas, com o makyo de ser espiritualizada. Hoje, não permito que alguém se "alimente" de mim com a conversa de que sou uma pessoa "evoluída" e "simpática". E também não preciso me "alimentar" das pessoas com a desculpa de que vou inspirar a consciência delas. - Eu me vejo há alguns meses e achava que a coisa mais importante para mim era viver de uma forma nova, trabalhar de uma forma nova e, então, partilhar e inspirar as pessoas para fazerem também coisas novas. Como se assim fosse a melhor maneira de viver a Nova Energia. Hoje, não tenho mais conceitos sobre o que seja "Novo". Vai além do que posso imaginar. Assim passei a honrar a maneira de viver de cada pessoa. - Eu me vejo há algumas horas computando o saldo do dia, me perguntando se havia realmente feito algo interessante ou se eu estava mais consciente do que no dia anterior. Agora, sinto que minha expansão vai além de comprovações. Não preciso fazer algo para ver que estou mudando. E também não preciso me exigir para estar diferente do que estou neste momento - Eu me vejo há algumas horas precisando saber de algum drama ou intriga e fofocar com os amigos para poder me dar conta de como as energias funcionam. Porque parecia que nada estava acontecendo na minha vida e era preciso ter alguma "novidade" para impulsionar minhas criações e percepções. Agora, percebo que se alimentar de dramas alheios é distração e falta de honra por mim mesma. Não preciso me forçar a fazer nada, pois sinto que minha vida já acontece dentro de mim. - Neste exato instante, eu me vejo aqui sentada. Simplesmente sentada agora. E mais nada. Posso me sentir sorrindo por dentro por tanta liberação que tenho me permitido viver. Libero quilos de preocupação, angústia, ansiedade... E não gasto mais um monte de energia pensando e esperando chegar ao final destes meus “mais e mais”. Libero a minha velha história; o velho filme está no final. E eu não preciso deixar de existir quando o “melodrama” acaba. Pelo contrário: eu começo a Viver! Liberar a velha história é como despir camadas e camadas de si mesmo, até se encontrar totalmente nu. Então, despida, me vi através do espelho. Meus olhos, brilhantes, reconheciam a minha Alma. E, sorrindo através dos meus olhos, Ela me disse: “Eu Sou além da sua história. Eu Sou além dos seus traços e seus genes. Eu Sou Você. E Você é igual a você mesma”. (Aline Bitencourt)
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