A autoestima pode ser “fabricada”?
O que enxergamos quando estamos diante do espelho pode significar o quanto nos estimamos como indivíduos.
O que enxergamos quando estamos diante do espelho pode significar o quanto nos estimamos como indivíduos. Mesmo que tenhamos medo de nos encarar de frente, inconscientemente, a nossa autopercepção interfere, o tempo todo, nas nossas escolhas.
Em tempos de redes sociais, a opinião alheia passa a ser um fator ainda mais preponderante na percepção que temos de nós mesmos. O jogo de imagens nas poses “instagramáveis” faz crer que existem pessoas perfeitas em cenários idem. Isso pode mexer com a nossa autoestima e é importante estarmos conscientes desses efeitos na nossa vida.
Nesse sentido, podemos nos inspirar nos outros, usando o jargão da dualidade, tanto positiva como negativamente. Isso vai depender muito da nossa intenção e do que desejamos. Mas será que temos consciência do que desejamos?
Questões com a aparência física interferem diretamente na nossa autoestima, isso é fato. Para quem duvida, basta usar uma ferramenta de pesquisa da web e digitar sobre o assunto.
Mas estimar a si mesmo vai muito além da nossa aparência externa, porque ela envolve uma bagagem inconsciente. São inúmeras camadas de sentimentos, pensamentos, afetos… E tudo diretamente relacionado ao que estamos escolhendo para nós nesse exato momento.
Cada um de nós fabrica, de um modo ou de outro, a própria autoestima, porque somos nós os únicos responsáveis a criar os alicerces da nossa existência. Mas é fundamental perceber de onde vem a matéria-prima que estamos utilizando nessa construção. Estamos procurando dentro de nós mesmos nossas próprias respostas ou estamos dependentes do que vem do outro?