Todo mundo é capaz de perceber que a Terra está passando por mudanças. Seja através das alterações do clima ou do comportamento das pessoas é impossível não notar que algo está acontecendo.
Cientistas, estudiosos e pessoas em geral atribuem vários tipos de causa para todo o "caos" que o planeta está vivenciando: os homens que destroem o planeta, um Deus que está enfurecido com tanto pecado praticado pelos humanos, os políticos que são corruptos.
Assim, todos clamam por alguma solução, querem saber o que fazer e como aliviar a sensação de medo, angústia, ansiedade, depressão que estão sentindo. Então, na busca por respostas, muitos recorrem a "gurus", que são considerados pessoas mais esclarecidas, sábias e equilibradas.
Os gurus dão respostas para os problemas das pessoas, pois acreditam que têm a missão de ajudá-las. Eles aconselham, ensinam técnicas e prescrevem fórmulas para cura e reequilíbrio. Mas quem é guru ou candidato a este "título" se esquece de uma simples coisa: de honrar as escolhas de cada pessoa. Salvo se as pessoas o procuram e clamam por ajuda, a maioria dos gurus já vão intervindo, interferindo, mesmo sem serem solicitados.
Eles jogam com o mistério e adoram fazer previsões e profecias. Mas não compreendem que cada indivíduo tem seu próprio ritmo de despertar. E não é através de todo o tipo de trabalho que vai ser possível "salvar" as pessoas e o mundo.
Eu mesma já fui candidata a guru. Eu achava que, por "amor", deveria ajudar minha família a encontrar a paz, a luz. E me distraía envolvida nos problemas familiares, me angustiava, sofria. E, no fundo, percebi que não solucionei coisa alguma. Agora, sinto que Eu Sou mestre de mim mesma.
Não preciso ser guru nem mestra de ninguém mais. As pessoas podem até se inspirar nas experiências que eu passei, mas eu não estou aqui para dar respostas às pessoas. Compreendo que elas podem simplesmente acessar suas próprias respostas dentro de si mesmas.
(Aline Bitencourt)
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