top of page

Liberando as Agendas


Tudo está bem em toda criação.

Ainda me pego com “agendas políticas”. Não luto mais contra ter ou não ter. Mas respiro fundo na hora de expressá-las, porque sei que elas sustentam e trazem uma espécie de “falsa consciência” à minha realidade.


Agendas não refletem o que eu verdadeiramente Sou, mas a expressão de aspectos que ainda se iludem com a dualidade. Agendas são prisões de consciência.


É desafiante estar consciente da minha própria segurança, do meu espaço seguro nesses tempos. Em época de eleição, a realidade parece ainda mais insegura. E não há como não me sentir inseguro em meio a esse cenário.


Escândalos, conspirações e tudo o mais que é mostrado pela mídia não passam de um jogo de aspectos. As “preferências políticas” são também um jogo de identidade que ainda acho divertido jogar. O poder é um jogo sedutor de medo e culpa que utiliza a política, a religião, a economia, as Forças Armadas e outros tantos meios para iludir e “roubar energia”.


Estar consciente de que o vírus das energias sexuais está muito presente nesse período faz toda a diferença. Diferença no que quero experienciar. E isso não é sobre certo e errado.


Nenhum candidato ou partido vai tornar a realidade mais segura, mesmo que ainda muitos alimentem essa impressão. Votamos baseados nas nossas crenças, que constroem uma realidade limitada.


Nosso voto não tornará a vida melhor ou pior. O voto é só mais uma solução artificial que a nossa identidade utiliza como uma forma de externar a dualidade. É uma forma de manter a cômoda separação do que acreditamos o que seja bom e o que seja mau, o que seja certo e o que seja errado, o que seja luz e o que seja sombra.


Alimentamos o desejo de criar um mundo supostamente “melhor” para nós mesmos e para os outros, em vez de simplesmente nos liberarmos dessas agendas.


Qual candidato merece o poder? Importará? O poder não é podre, os governos não são maus. É apenas a consciência da população que está refletida nos seus políticos, inclusive a minha e a sua.


Quando ainda julgamos que algo é bom ou mau é porque não acreditamos verdadeiramente que “Está tudo bem em toda Criação”. Simples assim!


(LH)



Comentarios


bottom of page