
Sentada em frente ao mar, numa tarde de domingo, primeiramente, eu respirei fundo...
Eu existo, eu estou aqui...
E convidei o meu Eu Mestre pra ver e sentir, através dos meus olhos, pra estar ali comigo naquele momento tão meu, tão especial, simplesmente especial.
E fui respirando, ouvindo o barulho do vento, o barulho do mar, observando as pessoas, observando o mar, as ondas...
E fui tentando olhar e perceber alguns fenômenos através dos meus olhos humanos, querendo alguma validação.
Mas logo na segunda respiração, eu percebi que não precisava mais disso.
A gente, na verdade, fica acostumado a esperar por fenômenos para validar o que nós realmente somos. Mas já Somos.
Eu sou uma Mestra, não preciso dessas validações.
É muito mais do que meus olhos podem ver.
E aí fiquei ali, olhando o horizonte e percebendo que há muito mais do que aquela linha do horizonte. O mar se expande além...
E, assim, os meus olhos físicos não precisam me mostrar nada. Apenas contemplar aquele momento, junto com Tudo o que Eu Sou, que estava ali, como se estivessem sentados juntos de mim, se integrando, à medida que eu pensava em outras coisas, olhava outras coisas e contemplava sem precisar fazer nenhum comando com a minha mente.
E foi assim que, numa respiração, eu senti:
Enfim, estou relaxada...
Enfim, estou confortável dentro de mim.
Não preciso mais de qualquer tipo de fenômenos nem validação.
Eu apenas permito que eu seja a Mestra que estava ali sentada e contemplando essa vida.
E assim É!
(Aline Bitencourt)