Ser recebido, recepcionado por alguém, é um assunto que pode ser visto por muitas perspectivas (como tudo nessa vida!).
Já morei em algumas cidades e em vários tipos de residências. E, em todas elas, recebi pessoas em minha casa. No geral, pessoas que eu gostei muito de receber. A maioria voltou e outras, não. Cada uma teve suas próprias razões para uma ou outra coisa.
Vejo que ser recebido, tanto como ser anfitrião, é uma arte. A arte de escolher estar aberto para ser “recebido” (o anfitrião também é recebido por seu convidado). Quando não estamos nos permitindo, não há jeito, encontraremos sempre alguma desculpa para limitar a interação. E, dependendo do limite que nos impusermos, advirão responsabilidades e consequências nem sempre desejáveis.
Pra gente receber ou ser recebido não precisamos estar no espaço físico de alguém ou vice-versa. Mas no espaço de ACEITAÇÃO. Nós recebemos e somos recebidos o tempo todo: em casa, na feira, no boteco, nas redes sociais... Inclusive, partes nossas recebem outras a todo instante. Afinal, somos os “anfitriões” dos nossos aspectos.
Uma das coisas maravilhosas dessa vida é essa interação de receber/ser recebido. Na simplicidade de um dia aconchegante, com café, vinho, cerveja, cachacinha... Pãozinho, rocambole de goiabada... Violão, música, risadas... E dá-lhe conversa fiada!!!!
(LH)