Eu e Henrique nos mudamos recentemente de Maceió para Salvador. Da nossa maneira usual, não planejamos ou esperamos o “melhor momento” para fazer essa mudança. Simplesmente seguimos o fluxo com as oportunidades que se abriam para nós.
Estávamos partindo para o nosso “quarto casamento”, depois de idas e vindas e muitas mudanças internamente e literalmente? Seria uma renovação de votos ao chegar a quase 22 anos de casamento?! Nenhuma das alternativas anteriores! Apesar de já sabermos o que é deixar muitas coisas e pessoas para trás e partir para algo novo, dessa vez, está sendo diferente.
Com o evento da Cruz do Céu, com um fluxo de energia tangível entre a faceta humana e a alma, escolhemos estar conscientes e prontos para experimentar os potenciais que não eram acessados antes por nós. E nada mais simbólico do que começar praticamente do zero em um novo lar!
Quando decidimos nos mudar, não tínhamos certeza do que poderíamos levar para compor nosso novo lar, a não ser nossas roupas e objetos pessoais. Mas as coisas foram fluindo, compramos o essencial e ganhamos muitos presentes também. E ainda estamos recebendo muitas dádivas de pessoas queridas.
Assim é explorar os potenciais: inicialmente é como estar em uma casa vazia, mas vamos permitindo que os móveis surjam, preencham os espaços e ganhem funcionalidade. Estamos curtindo essa nova etapa, criando e organizando as coisas do nosso jeito.
O que vamos fazer e como vai ser, vivendo nessa cidade maior e bem diferente de Maceió? Não importa! Quando o medo bater, respiramos fundo. E quando a dúvida vier à mente, simplesmente damos um "foda-se!" a ela. O mais importante é que estamos nos permitindo experienciar os acontecimentos do nosso dia a dia na graça e na facilidade.
(Por Aline Bitencourt)
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