Bruxas, feiticeiras, místicas ainda levam o estigma de serem do "demônio".
Mas o que todas essas representações do feminino têm em comum é a expressão da intuição.
Intuição é confiar no que não se vê ou não se comprova com os olhos.
Seguir a intuição é confiar em si mesmo.
E é difícil controlar através de ideologias quem confia em si mesmo.
A autoconfiança dá vazão à magia, que é criatividade além da mente.
A magia é o oposto do raciocínio e da lógica.
Apenas é; não se explica: se intui.
Por isso, quando a magia faz parte da vida, não há espaço para manipulações, para as explicações mentais de convencimento.
Com a magia, os véus começam a se levantar... E, por trás da aparência sombria que ainda o misticismo carrega, surge o clarão de uma sábia consciência expandida.
(Aline Bitencourt)
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