Tudo está bem toda a Criação. Esta frase é um convite para a aceitação e autoconfiança. Se tudo está bem, não há o que se preocupar. Não há objetivos a cumprir. Não há nada a ser salvo ou curado. Mas esta ideia pode estar cheia de “makyos” também. Assim como a frase (ou mantra!) “Eu Sou o que Eu Sou”. Quando algo é tomado apenas pela mente sem, no entanto, vivenciá-lo e integrá-lo em todos os níveis do nosso ser, dá espaço para as distrações.
Mas o que há de mal em se distrair? Bem, nada, afinal, tudo está bem em toda a criação... Então, por que ainda temos vontade de mudar, seja mudar para outra cidade, para outro emprego, outro relacionamento, para ter uma vida mais harmoniosa? O desejo natural do ser é a expansão.
A nossa "Essência" presencia todas as nossas experiências, estando pacientemente fora de nós na maioria das vezes. Ela espera fazer parte do nosso dia a dia para se integrar a nós. Mas muitos de nós ainda afirmamos que tudo está bem em toda a criação, e ficamos presos em nossa vida diária.
Exercemos fielmente o nosso papel de humanos. Mas apenas de humanos. Uma hora ou outra divagamos sobre o nosso divino, compartilhando nossas ideias e sentimentos, mas nos ocupamos mais e mais nas tarefas diárias do nosso humano. Mas isso é apropriado também.
Existe uma linha tênue entre estar em total aceitação com "Tudo o que É" e estar no jogo de “se tudo está bem, eu vou mergulhar bem fundo, até o fim do túnel, para saber como é sair dele”. Vivemos vidas após vidas atuando em vários papéis, muitos deles muito difíceis e desafiantes. Até que chegamos aqui, nessa era da Nova Energia, nesta vida.
Por isso, esse é o momento decisivo, por assim dizer, pois há muitos potenciais para o fechamento dos ciclos de encarnações, de experiências, de carmas, para a integração total do humano com o divino. É por isto que entramos na "Muralha de Fogo", nesta mágica jornada para a criação da Terra.
E estamos aqui para expressar nossa própria criação como Criadores por nosso próprio mérito. Este foi o maior presente cheio de amor e honra que escolhemos dos nossos pais, o “Rei e a Rainha” no Reino de Tudo o que Era. Se assim não escolhêssemos, talvez ainda estivéssemos lá com eles, brincando nas terras seguras e conhecidas da realeza... Mas não. Escolhemos ir além!
Sim, tudo está bem em toda a criação, mas o que escolhemos mesmo? Este jogo de ser apenas humano, que finge que não sabe quem é, provavelmente vai cansar um dia. Neste ponto a que nós chegamos, com tantas experiências, com tanta expansão, não precisamos mais passar por dificuldades.
As ferramentas que usamos antes não funcionam mais para nos expandir, para realmente nos fazer mudar. Há quem ainda escolha entrar bem fundo na distração, no drama, nos problemas para perceber o fim do túnel. Mas não precisa mais ser assim. Os potenciais (vários, milhares deles!) estão aqui ao nosso redor apenas esperando para serem escolhidos e experienciados com graça e facilidade. E é assim que a brincadeira pode ficar mais divertida. Uns ainda preferem viajar 200 quilômetros a pé . Mas viajar este mesmo percurso de avião, fácil e tranquilamente, está cada vez mais acessível para quem escolher assim. Tem gosto para tudo. E cada um escolhe como quer expressar a sua criação. Se andando a pé nesta viagem está fazendo você se sentir totalmente pleno, confiante, expandido em si mesmo, ótimo. Se não, talvez seja a hora de liberar este padrão ou esta brincadeira. E como diz uma música de Yoham: “não há tempo mais para desculpas; apenas abra suas asas e voe alto”.
(Aline Bitencourt)
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