top of page

A Estória das Energias Masculina e Feminina


Para acabar com o desequilíbrio é essencial permitir a integração das energias masculina e feminina.

Esta estória é sobre os "Anjos" que partiram à jornada da Criação. Homens ou mulheres são meras classificações de gênero agora. Pois as energias masculina e feminina estão presentes em cada indivíduo. A energia feminina, essencialmente com sua faceta de nascimento, foi muito predominante no momento da criação do universo e das dimensões. Ela se expressava em parceria com a energia masculina. Quando deixamos o Lar e saímos para experienciar a nossa própria criação além de "Tudo o que Era", entramos numa espécie de “Vazio”. Com esta experiência, tivemos a primeira percepção da "Separação do Lar". Sentimos culpa e medo por irmos além do nosso território original. Para aliviar a sensação de separação, nós - os Anjos - interagimos entre si na esperança de que o outro anjo com quem estávamos partilhando soubesse como voltar para "Casa". Começamos a fazer o jogo de perda e ganho de energia, como uma forma de preencher nosso "vazio".


Mas, como uma droga, esse jogo começou a causar grande êxtase em quem estava roubando energia. Não era mais sobre querer voltar para Casa. Era sobre poder, roubar energia uns dos outros. E, como resultado disso, começou uma espécie de desaceleração do universo. A energia feminina, muito intuitiva, foi a primeira a perceber a mudança no movimento do universo. Ela se sentiu culpada por não ter feito algo para evitar isto acontecer, assim como uma mãe que se sente mal ao ver seu filho fazendo algo que poderia prejudicá-lo.


A culpa e a preocupação da energia feminina foram as suas primeiras feridas. Assim, a energia feminina concedeu sua função primordial à energia masculina, que passou a ser mais predominante.

Quando a Terra foi criada, o desequilíbrio das energias masculina e feminina ainda permanecia. Nos tempos de Atlântida, houve um grande desenvolvimento da educação, da agricultura, da tecnologia, das ciências. Os atlantes viviam num sistema de cooperação.


Esta foi a época ou o terreno propício para as primeiras tentativas de voltar a integrar as energias masculina e feminina, para reequilibrar ou curar as feridas da energia feminina. Foi acordado entre homens e mulheres de Atlântida que a energia masculina concederia de volta à energia feminina sua função essencial. O movimento para o reequilíbrio das energias masculina e feminina começou a evoluir, mas muitos atlantes não estavam gostando disso. E começaram a espalhar boatos de que não era apropriado conceder às mulheres qualquer coisa que fosse, que este reequilíbrio era "coisa do demônio" e era uma ameaça.


Assim, as guerras começaram. Milhares e milhares de mulheres foram mortas, torturadas, violentadas. Elas foram perseguidas em público. E muitos homens apenas assistiam a estas cenas. Isso causou ainda mais feridas na energia feminina, culminando na queda de Atlântida.


Sem o equilíbrio das energias masculina e feminina, Atlântida não poderia sobreviver; não poderia prosperar mais. E, com Atlântida, as feridas desse desequilíbrio foram enterradas... Mas não curadas.


É chegado o tempo para essas feridas serem liberadas. É o momento de liberar as velhas energias. As feridas ficaram enterradas em Atlântida, mas seus efeitos estão em muita coisa ao nosso redor. Há desequilíbrios que se apresentam, por exemplo, como pobreza e como julgamentos étnicos. Desequilíbrios na economia e na produtividade. E como o desequilíbrio das energias se apresenta em nós individualmente? Frequentemente, sentimos tensão, medo, ansiedade, que nos afetam biologicamente e mentalmente. O desequilíbrio das energias também se manifesta quando as pessoas têm medo de se expressar.


Isso é proveniente de toda a supressão que passou a fazer parte da consciência humana. Assim, a maioria das pessoas tem dificuldade de se mostrar, a ponto de, até mesmo, se esquecer de quem realmente é.

Liberar as velhas energias, que causam tantos desequilíbrios, é permitir que aconteça o reequilíbrio das energias masculinas e femininas dentro de nós mesmos.


(Aline Bitencourt - baseado na Estória das Energias Masculina e Feminina contada por Tobias na Escola das Energias Sexuais)



Comments


bottom of page